sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

[Crítica] Midlake - The Courage of Others


O terceiro álbum dos norte-americanos Midlake é uma das coisas mais chatinhas que vamos ouvir em 2010. Folk de guitarra acústica – aqui e ali eléctrica –, com letras que tratam a natureza, o sol, as montanhas, as estações do ano e salve-se o homem de si mesmo antes que seja tarde demais.

Há momentos de alguma beleza – dueto com voz feminina e uns quantos arranjos – e é por isso que The Courage of Others não vai gerar consensos. É álbum para criar um amor intenso ou um grande bocejo no ouvinte.

Em quatro palavras: negro, triste, melancólico e aborrecido. As canções rumam todas no mesmo sentido e a coisa torna-se demasiado linear. Em vez de se salvar o homem de si mesmo, talvez os Midlake devessem tentar salvar-se de si mesmos. Amanhã pode ser tarde demais.

4/10

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

[Notícia] Mais um álbum para Maio: The Hold Steady


Depois de perderem o teclista Tad Franz Nicolay, os Hold Steady não entram em choradinhos e preparam-se para editar o quinto trabalho de estúdio.

Produzido por Dean Baltulonis, o disco chega às lojas a 3 de Maio, bem a tempo dos festivais portugueses. Resta lembrarem-se deles.

[Notícia] Vem aí um disco ao vivo de Bill Callahan

Segundo o site Drag City, o norte-americano Bill Callahan vai editar um álbum ao vivo que conta também com canções gravadas enquanto Smog.

O disco vai para as lojas no dia 23 de Março - daqui a precisamente um mês. Callahan actua este mês no Festival para Gente Sentada e já não há bilhetes - palmas.

[Notícia] Segundo álbum dos Foals a caminho

Total Life Forever é o nome do segundo disco dos Foals, que tem edição prevista para 10 de Maio.

O álbum sucede a Antidotes, de 2008, e conta com produção de Luke Smith.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

[Notícia] Peca pela demora: vem aí o sexto álbum dos Deftones

Quatro anos depois da edição do relativamente mal amado Saturday Night Wrist, o último álbum de estúdio dos Deftones, surge a notícia: Diamond Eyes chega já no dia 18 de Maio.

Antes, que é como quem diz hoje, os Deftones oferecem "Rocket Skates", o primeiro single, disponível no site oficial da banda.

O álbum não vai contar com Sergio Vega, o baixista que entrou em coma, na sequência de um acidente de viação, em 2008.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

[Crítica] Hot Chip - One Life Stand


Desta vez parece que é mesmo a sério. Acabaram-se os vídeos jocosos e as canções de auto-paródia. Já não há espaço para brincadeiras. Este é o álbum da maturidade, dizem os Hot Chip. É fácil acreditar. Não é por pisarem terrenos mais arriscados – o que, de facto, até acaba por acontecer -, a base continua a ser só uma: electro-pop pegajosa.

Também não há por aqui uma nova "Over And Over" ou uma versão actualizada de "Ready For The Floor", esses grandes êxitos synth-pop da última década capazes de gerar declarações de amor/ódio. Na verdade, as canções andam todas acima dos quatro minutos. Mas surpresa, surpresa a sério é "Slush", balada ao piano que poderia ter sido escrita por um Michael Jackson mais lamechas – um corpo estranho num disco que se quer de dança.

Agora o que não mudou: o tom de voz emocional de Alexis Taylor, um apelo indie – com guitarras e tudo –, e a canção bizarra da praxe – em Made In The Dark tínhamos "Wrestlers", em One Life Stand temos "Brothers", atente-se à letra.

Ao quarto álbum, os Hot Chip querem a maturidade e chamam Charles Hayward (dos Young Marble Giants) para a bateria talvez com o objectivo de logo nos convencer. É de facto o álbum mais adulto do quinteto britânico, mas nem por isso o mais entusiasmante.


6/10


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

[Notícia] Primeiro álbum de Elliott Smith reeditado

Roman Candle, o primeiro álbum de estúdio de Elliott Smith, vai ser reeditado no próximo dia 5 de Abril.

O disco foi remasterizado por Larry Crane.

[Notícia] Primal Scream vão tocar Screamdelica na integra em Londres

Rumora-se que os AC/DC planeiam tocar Back in Black na integra no Download e lá surgem notícias de que os Primal Scream vão tocar o clássico Screamdelica na integra num concerto em Londres.

Não é que a coisa esteja directamente relacionada e o que importa é que é uma óptima noticia. A coisa dá-se no London Olympia a 27 de Novembro - uma óptima prenda de Natal antecipada.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

[Reportagem] Devil In Me + Reality Slap + Pussy Hole Treatment, 12 de Fevereiro @ Musicbox

Sabemos que um concerto de punk/hardcore puxa-nos para um termo mais delicado para o descrever – “motim” fica sempre bem, por exemplo. Porque o que os amantes deste estilo fazem é reclamar com o que está mal, lançar farpas e festejar o momento. Foi o que aconteceu no Musicbox, não só com os Devil In Me, mas também com as duas jovens bandas que os antecederam, os Reality Slap e os Pussy Hole Treatment.

O mosh incluiu pranchas de bodyboard, saltos "suicidas" do palco, death wall, circle pit, o comum num concerto de hardcore, seja no Musicbox ou num grande festival. As duas bandas de abertura cumpriram a função de aquecer as hostes para o que viria a ser um grande concerto dos Devil in Me.

"Estão a ouvir o som desta guitarra? É o som de uma geração que já está farta que lhe digam o que vestir, o que comer e o que fazer!" Estas são as primeiras palavras que ouvimos da boca de Poli, a voz dos Devil In Me, que não parou quieto um segundo. A banda incita um público que pouco precisa de incentivos para fazer a festa, mas que sem um motivo não estaria ali presente. O motivo são os Devil In Me. O pretexto para esta festa hardcore foi o lançamento de um DVD e um EP com versões – "não covers, que os Devil In Me não estão aqui para fazer dinheiro com música", reclamou Poli. A banda interpretou duas das versões incluídas no EP - "Fiend Club" dos Misfits e "Anchor" dos X-Acto, esta com participação especial de Sérgio, ex-guitarrista da “mais importante banda hardcore nacional de sempre”.

Em todo o resto foi um desfilar de canções bem conhecidas por uma minoria que aproveitou mais um pretexto para se juntar e celebrar qualquer coisa, mesmo que seja "apenas" o momento, o facto de estarem ali e em mais lugar nenhum. Sem encore, porque aqui “não há encores” – frase de Poli, pois claro.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

[Crítica] The Magnetic Fields - Realism

Não há uma critica a Realism, o novo álbum dos Magnetic Fields, que não comece com conversa chata do tipo "mais de 10 anos depois 69 Love Songs...” Já com Distortion, o registo anterior ,tinha sido assim. Esqueça-se 69 Love Songs. Nem um clássico desculpa este Realism.

O novo álbum de estúdio dos Magnetic Fields de Stephin Merritt volta a negar o passado recente. Diz Merritt que este disco completa uma trilogia começada por i, que continuou com Distortion – o álbum que mais parecia uma bela homenagem aos Jesus & Mary Chain de Psychocandy – e agora acaba com Realism, um álbum assumidamente folk, acústico e cheio de cordas. Ou seja, Realism é totalmente diferente de Distortion – aliás, a capa de Distortion apresenta uma figura do sexo masculino, este Realism mostra uma do sexo oposto. Mas isto também não desculpa este álbum.

As letras referem-se a esse realism(o), isto claro – e citando B Fachada – segundo a lógica lá dele. Ele é Stephin Merritt, esse que chamou a sua companheira de aventuras anteriores, Claudia Gonson, juntou alguns sons delicados para adormecer bebés e editou um disco que não passa da mediania, excepto em dois ou três temas ("You Must Be Out Of Your Mind" e "Seduced And Abandoned" são boas canções).

5/10

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

[Antevisão] Panda Bear com Dam Funk, Hip Hop e os Devil In Me num fim-de-semana lisboeta com muito frio


É já hoje que Panda Bear e o mui "artista na berra" Dam Funk (na foto) actuam no Lux. Panda Bear dá um concerto convencional e Dam Funk apresenta-se em formato DJ Set. Também hoje há festa de hip hop no Musicbox com DJ Cruzfader, Sam the Kid, Xeg, NBC, Tamin e Show No. Na Figueira do Foz há Diabo na Cruz, a melhor banda rock desde os Ornatos Violeta - não nos cansamos de o dizer. No Sábado há uma segunda data de Panda Bear no Lux e hardcore no Cais do Sodré - os Devil In Me lançam o caos no Musicbox. Em Évora há Paco Hunter, em Vila Real há Rodrigo Leão e em Guimarães os Diabo na Cruz sobem ao palco do Centro Cultural Vila Flor.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

[Notícia] Os Pontos Negros no estúdio de Pedro Abrunhosa


Pedro Abrunhosa, a personalidade portuguesa mais comentada deste início de Fevereiro de 2010 por razões óbvias, vai "emprestar" o estúdio aos Pontos Negros.

A produzir o segundo disco da banda estará Jorge Cruz (voz dos Diabo na Cruz).

[Notícia] Novo dos Strokes deve sair em Setembro


O muito aguardado novo disco dos Strokes, o sucessor de First Impressions of Earth deverá chegar em Setembro ou "à volta disso". Quem o diz é Fabio Moretti, o brasileiro da banda que recentemente formou os Little Joy com Rodrigo Amarante dos Los Hermanos.

Segundo Moretti, a banda "andou a gravar algumas canções muito básicas". Outra das revelações foi a de que Joe Chiccarelli vai produzir o álbum.

[Notícia] Canções novas dos Bright Eyes na reedição de "One Jug Of Wine, Two Vessels"

Os Bright Eyes vão reeditar o EP One Jug Of Wine, Two Vessels, de 2004. Com esta reedição a banda de Conor O'Berst e cia "oferece" quatro novas canções, o que nos dias que correm é caridade.

Das novas canções ainda só sabemos que são uma colaboração entre Neve Dinova e os Bright Eyes e que os títulos são estes: "Rollerskating", "Happy Accident", "Someone's Love" e "I Know You".

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

[Crítica] Spoon - Transference / Eels - End Times

Dois projectos que construíram uma carreira com base na preserverança. Os Spoon regressam depois da surpresa que foi o relativo sucesso de Ga Ga Ga Ga Ga. Os Eels de Mr. E nem nos deixam respirar.


Os Spoon são uma instituição no meio alternativo. Década e meia de carreira e sete discos depois cá estão eles, tão longe do mainstream como sempre, mas com o estatuto de banda de culto, o que para uma banda como esta, que nega o grande público de forma tão veemente, até pode já ser demais.

Depois do sucesso crítico de Ga Ga Ga Ga Ga, álbum de 2007, Britt Daniel & cia podiam ter optado por dar o salto definitivo para o airplay radiofónico em vez andarem por cá a abrir festivais indie. Mas não, ainda que Transference não seja absolutamente devedor do antecessor, as coisas não mudaram assim tanto no muito próprio mundo dos Spoon.

O quarteto de Austin – que não soa a nada que venha do Texas – volta a presentear-nos com canções cheias de teclas e cordas - que por vezes andam ali a marinar até a um inesperado final, -, alguns efeitos na voz e uma produção a cargo da própria banda - e assim, podemos dizer com toda a certeza: Transference é o álbum mais Spoon dos Spoon.


Há cinco anos, em 2005, Mark Oliver Everett – também conhecido por Mr. E – separou-se da sua ex-mulher e companheira de vida Anna. Hoje, cinco anos depois, lança End Times, o "álbum do divórcio" diz-se, gravado na sua própria cave, nem 12 meses depois do último e excelente Hombre Lobo. Posto isto, fará este álbum sentido?

Atentando à vertente lírica de End Times não é difícil pensar neste álbum como um trabalho conceptual sobre a dor de corno e o artista amargurado, porque o amor da sua vida o deixou desamparado, desorientado, sem vontade de continuar a viver. Nesse sentido a coisa soa deslocada. Soaria genuíno se editado em 2005. Editado hoje, dá a ideia que Mr. E vasculhou o baú de canções perdidas e encontrou um fio condutor que lhe permitisse deitar qualquer coisa cá para fora. Por outro lado, End Times, diz o próprio Mr. E, pode se referir aos conturbados tempos de agora – tempos de crise, terramotos, tsunamis, guerras e aquecimento global.

É um disco cheio de letras ingénuas e deprimidas, mas também sentidas e genuínas. End Times vai na linha daquilo que os Noah And The Whale fizeram o ano passado com First Days Of Spring com muito melhores resultados.

Pena que a amargura tenha despertado o lado mais piroso de Mr. E. Poderia estar aqui mais um grande disco dos Eels. E digamos que nem os difíceis tempos que hoje vivemos desculpam cinco anos de atraso.


Spoon - 7/10

Eels - 5/10

[Noticia] Um fabuloso mundo indie no novo disco de Jamie Lidell

Co-produção de Chris Taylor dos Grizzly Bear e participações especiais de Beck, Pat Sansone dos Wilco e Feist, eis o maravilhoso mundo indie que contribui para o novo disco de Jamie Lidell com edição marcada para 18 de Maio.

[Notícia] Novo disco dos We Are Scientists no Verão


Os We Are Scientists regressam aos discos no próximo mês de Junho. O sucessor de Brain Thrust Mastery vai chamar-se Barbara e conta já com o ex-Razorlight, Andy Burrows na bateria.

O single de apresentação, "Rules" chega no dia 5 de Abril.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

[Antevisão] O primeiro festival de 2010 é numa sala de espectáculo e aconteceu hoje e amanhã

Para todos os efeitos este é o primeiro festival de 2010 - lá mais para o final do mês há o Gente Sentada. Para hoje a programação faz-se com os portugueses R-, dUASSEMICOLCHEIASINVERTIDAS, Riding Panico e David Maia dos X-Wife, em formato DJ Set. Os cabeças de cartaz são os espanhóis Rosvita. Amanhã, Sábado dia 6, é a vez dos Gee Bees - um trocadilho com piada -, Frango, DJ Ride (DJ Set, está claro), os italianos Plasma Expander e os cabeças de cartaz Loosers.

Ainda hoje no Santiago Alquimista, os percursores do Stoner-rock, Fu Manchu, vão desfilar os em palco os seus 20 anos de carreira. Os Queens of the Stone Age, por exemplo, devem-lhes muito. Também hoje os O Questrada actuam no Sons de Vez, em Arcos de Valdevez, Carminho sobe ao palco do Teatro Aveirense e os Tindersticks actuam no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. De regresso a Lisboa, Os Velhos têm actuação marcada para o Cabaret Maxime.

Uma festa!

[Reportagem] - Arctic Monkeys, 3 de Fevereiro, Campo Pequeno

Ouvimos o último álbum dos Arctic Monkeys e notamos que a coisa está substancialmente diferente. A coisa tem sido mais que documentada. Parece que Josh Homme conseguiu mesmo colocar uma ponta de “juízo” na cabeça destes rapazes - em tudo o que isso tem de bom e mau. Perdeu-se a espontaneidade juvenil que o rock pedia há muito, ganhou-se uma mesma banda capaz de se reinventar e ainda assim não menosprezar por completo o passado.

Ao contrário do caótico concerto de 2007 – é óptimo para estabelecer comparações – a banda não distribui pólvora logo à primeira canção. "Dance Little Liar" não é dada a euforias e pode muito bem ser o início perfeito para esta digressão dos britânicos. Está lá tudo. Arranjos mais trabalhados, eles mais contidos e arranjados e com cabeleiras bem mais esticadas. Com "Brianstorm" o espectáculo ganha cor e imagem – surgem dois ecrãs que se dividem em dois ou três consoante o espectáculo o peça e as luzes que estão na retaguarda da banda. Dá a ideia de que estamos a assistir a um filme rock, um DVD ao vivo da banda de Alex Turnor e companhia. Resulta.

Ouvimos tantas canções de Humbug como dos dois discos anteriores. Podemos preferir o novo álbum, mas é com a performance de "I Bet You Look Good On The Dance Floor" que voltamos a acreditar no rock, tal como em 2006. A cada canção dos dois primeiros discos a plateia entra em euforia e a bancada perde a compostura – vislumbramos trintões de fato a dançar ao som de "When The Sun Goes Down", outro dos momentos de celebração total. Em novos temas como "Crying Lightning", "My Propeller" e "Potion Aproaching" – tudo excelentes canções – a chama não se perde. Viria a perder-se, sim, mas só no final. Com “Secret Door", "Cornerstone" e "505" – tudo com um intervalo para encore no meio – fecham o concerto de forma introspectiva, bem diferente daquilo que fizeram em 2007 – esse concerto óptimo para estabelecer comparações.

Resumindo: em 2007, os Arctic Monkeys eram um poço de inesgotável energia que tornava cada concerto num óptimo pretexto para largar frustrações. Em 2010 estão bem mais contidos, arriscam mini-jams (propositamente estragadas) que anunciam o fim de uma canção e, acima de tudo, são melhores músicos. Nota-se

Na primeira parte, os Mystery Jets mostraram aquilo ao que vêm: são rapazes cheios de truques, melodias trauteáveis e iguais a muitas outras bandas indie-pop banais que têm os Kooks como foco principal.

Nota: A fotografia não pertence ao concerto em questão

[Notícia] Novo dos Dead Weather a caminho


Jack White, afinal de contas o grande cérebro da coisa, em entrevista para a rádio australiana Triple J, referiu que o segundo álbum dos Dead Weather - ou os tipos com as fotos mais cool do momento - será editado em Abril.

"Estamos a acabar de gravar as últimas canções. Vou começar a mixar o disco nas próximas duas semanas". acrescentou.

[Notícia] Optimus Secret Shows: vem aí mais um e nós cá apostamos em Beach House

Depois dos suecos Mando Diao (nos últimos tempos tão pirosamente na moda) e da (quase sempre pirosa) luso-canadiana Nelly Furtado, os Optimus Secret Shoes promete trazer, segundo a Blitz, "uma das bandas mais mediáticas do momento".

Algumas pistas apontam para uma viagem dos fãs às nuvens e, sendo uma viagem às nuvens, os fãs vão precisar de BI ou passaporte - uma novidade, portanto.

A Unidade arrisca: um regresso dos Beach House ao lugar onde já foram felizes.

[Notícia] Álbum de Slash a solo traz amigos e duas cantoras pop

O álbum de Slash a solo (capa na imagem) conta com as colaborações mais ou menos óbvias de gente tão ilustre como Iggy Pop, Flea, Alice Cooper, Cypress Hill, Duff McKagan, Chris Cornell, Ozzy Osbourne, Dave Grhol, Andrew Stockdale (Wolfmother), Kid Rock e Ian Astbury. Mas conta também com duas inesperadas: Fergie, essa mesma dos Black Eyed Peas, os responsáveis por uma praga chamada "I gotta Feeling" e Nicole Scherzinger das Pussycat Dolls.

Em entrevista ao NME, relativamente ao enorme rol de convidados Slash referiu que "estes eram os artistas com que queria trabalhar desde o início" - espécie de boca a Jack White? O guitarrista dos Velvet Revolver acrescentou ainda ter ficado "muito impressionado" com os resultados. Resta convencer-nos a nós - a ausência de pop partilha elástica poderá ajudar.