sábado, 13 de fevereiro de 2010

[Crítica] The Magnetic Fields - Realism

Não há uma critica a Realism, o novo álbum dos Magnetic Fields, que não comece com conversa chata do tipo "mais de 10 anos depois 69 Love Songs...” Já com Distortion, o registo anterior ,tinha sido assim. Esqueça-se 69 Love Songs. Nem um clássico desculpa este Realism.

O novo álbum de estúdio dos Magnetic Fields de Stephin Merritt volta a negar o passado recente. Diz Merritt que este disco completa uma trilogia começada por i, que continuou com Distortion – o álbum que mais parecia uma bela homenagem aos Jesus & Mary Chain de Psychocandy – e agora acaba com Realism, um álbum assumidamente folk, acústico e cheio de cordas. Ou seja, Realism é totalmente diferente de Distortion – aliás, a capa de Distortion apresenta uma figura do sexo masculino, este Realism mostra uma do sexo oposto. Mas isto também não desculpa este álbum.

As letras referem-se a esse realism(o), isto claro – e citando B Fachada – segundo a lógica lá dele. Ele é Stephin Merritt, esse que chamou a sua companheira de aventuras anteriores, Claudia Gonson, juntou alguns sons delicados para adormecer bebés e editou um disco que não passa da mediania, excepto em dois ou três temas ("You Must Be Out Of Your Mind" e "Seduced And Abandoned" são boas canções).

5/10

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