quarta-feira, 10 de março de 2010

[Crítica] Lil Wayne - Rebirth

Sabemos que não podemos ser bons em tudo. Vale-nos um ou outro talento e o bom senso de sabermos destinguir naquilo em que somos bons e maus ou maus e menos maus.. Lil Wayne é um dos grandes do hip hop dos nossos dias. "Fartou-se" de ganhar prémios e de receber louvores da crítica aquando da edição do anterior The Carter III e terá tido um acesso de megalomania. Eis Rebirth, o péssimo álbum rock - claramente influenciado pelo hip hop - de Lil Wayne.

O que há de errado com Rebirth? Quase tudo. Desde logo, os limites vocais de Wayne estão aqui bem expostos. Por outro lado, o rapper parece achar que para se fazer um bom disco rock basta colocar algumas guitarras e solos clássicos, alguns urros e meia-dúzia de letras políticas. Para ajudar à festa temos sintetizadores azeiteiros e uma balada ao piano. O melhor que se arranja em Rebirth é uma muito punk "The Prince Is Wrong", o que não deixa de ser irónico.

Rebirth está para 2010 como Scream de Chris Cornell estava para 2009. São dois registos tão arriscados como absolutamente dispensáveis. De resto, os convidados - Eminem, Nicki Minaj e Kevin Rudolf - não ajudam a levantar a fasquia. Este álbum nem como sátira ao rock resulta.

1/10



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