Logo que o concerto foi anunciado para o Musicbox insurgiu-nos uma questão: como podem tantos fãs caber num espaço que permite a entrada de pouco mais que duas centenas de pessoas? Resposta simples: Não cabem. Afinal, já dizia o outro: quanto menos pessoas estiverem, mais histórico se torna o concerto. E a actuação dos Klaxons no Musicbox, no dia 24 de Outubro deste 2010 foi isso mesmo, histórica. E não, não entrou toda a gente.
Na primeira parte estiveram os Dusk at the Mansion, duo composto por Ricardo Mestre e David Costa que desta vez se apresentou com uma surpresa, uma violoncelista convidada que garantiu uma sonoridade singular à banda. De resto, notam-se, acima de tudo, as influências dos Kraftwerk nas vozes digitalmente manipuladas. O critério da escolha ainda está por desvendar, pois o público dos Klaxons também pode ser o público dos medíocres Metro Station, banda infanto-juvenil que tem feito furor na série infanto-juvenil Morangos com Açucar – não estamos a atirar para o ar, foi uma das canções mais celebradas à entrada, canções com que o DJ de serviço tentava animar as hostes.
Finalmente os Klaxons. O novo álbum é infinitamente inferior à entusiasmante estreia, mas, ao vivo, as novas canções ainda sobrevivem. Abriram com “Atlantis to Interzone” e conquistaram uma audiência já rendida a seus pés. Instalou-se o caos, uma loucura muito pouco controlada que dificultou o trabalho dos fotógrafos ao máximo – até houve lugar a algum crowd surf, logo à segunda canção. O Musicbox estava a pinha, mas nem por isso os fãs se intimidaram. Canções como “Gravity’s Rainbow”, “Golden Skans”, “Two Receivers”, mas acima de tudo, “Magick” contaram com, pelo menos, o triplo do entusiasmo das canções de Surving the Void, à excepção do primeiro single, “Echoes”. As palavras foram poucas, ouvimos algo como um “Lisbon, it’s hot and it’s fun, thank you”. As canções surgiram, ao longo de uma hora, com encore incluído. No dito encore ouvimos “It’s Not Over Yet” e notamos que o som está demasiado alto e os ouvidos chegam a sofrer.
Foi um concerto histórico. Histórico pelas condições em que se realizou. Reparámos nalgum desleixo por parte da organização na escolha do local. Notámos que a Rua Nova do Carvalho não estava preparada para receber um evento destas proporções. Muitos dos jovens que estiveram no local estiveram no Musicbox pela primeira vez. É um dos melhores espaços musicais de Lisboa, mas em eventos menos gigantes.
Na primeira parte estiveram os Dusk at the Mansion, duo composto por Ricardo Mestre e David Costa que desta vez se apresentou com uma surpresa, uma violoncelista convidada que garantiu uma sonoridade singular à banda. De resto, notam-se, acima de tudo, as influências dos Kraftwerk nas vozes digitalmente manipuladas. O critério da escolha ainda está por desvendar, pois o público dos Klaxons também pode ser o público dos medíocres Metro Station, banda infanto-juvenil que tem feito furor na série infanto-juvenil Morangos com Açucar – não estamos a atirar para o ar, foi uma das canções mais celebradas à entrada, canções com que o DJ de serviço tentava animar as hostes.
Finalmente os Klaxons. O novo álbum é infinitamente inferior à entusiasmante estreia, mas, ao vivo, as novas canções ainda sobrevivem. Abriram com “Atlantis to Interzone” e conquistaram uma audiência já rendida a seus pés. Instalou-se o caos, uma loucura muito pouco controlada que dificultou o trabalho dos fotógrafos ao máximo – até houve lugar a algum crowd surf, logo à segunda canção. O Musicbox estava a pinha, mas nem por isso os fãs se intimidaram. Canções como “Gravity’s Rainbow”, “Golden Skans”, “Two Receivers”, mas acima de tudo, “Magick” contaram com, pelo menos, o triplo do entusiasmo das canções de Surving the Void, à excepção do primeiro single, “Echoes”. As palavras foram poucas, ouvimos algo como um “Lisbon, it’s hot and it’s fun, thank you”. As canções surgiram, ao longo de uma hora, com encore incluído. No dito encore ouvimos “It’s Not Over Yet” e notamos que o som está demasiado alto e os ouvidos chegam a sofrer.
Foi um concerto histórico. Histórico pelas condições em que se realizou. Reparámos nalgum desleixo por parte da organização na escolha do local. Notámos que a Rua Nova do Carvalho não estava preparada para receber um evento destas proporções. Muitos dos jovens que estiveram no local estiveram no Musicbox pela primeira vez. É um dos melhores espaços musicais de Lisboa, mas em eventos menos gigantes.
Nota: A foto não corresponde ao concerto em questão.
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