O quarto Secret Show da Optimus teve como protagonistas os Hadouken! E é ao quarto Secret Show que percebemos que a marca de telemóveis quer disparar em várias direcções – leia-se público-alvo. Outra coisa não seria de esperar. Em jeito de balanço: Mando Diao, Nelly Furtado e Tokio Hotel vieram – ou não, no caso da banda alemã – na altura errada. Os Mando Diao tornaram-se numa caricatura, Nelly Furtado agora canta (?) em espanhol e o fenómeno Tokio Hotel parece já ter vivido melhores dias. Os Hadouken! terão sido a aposta mais acertada - até ver.
Mas antes vamos ao grande concerto de abertura dos Macacos do Chinês. Depois de cinco minutos com alguns problemas técnicos e um desabafo: "a culpa não é nossa é do Bill Gates", a banda da Amadora lá arrancou. E entre as canções do bem sucedido álbum de estreia Ruídos Reais, tocaram "I Like To Move It” dos Reel To Real, “Gypsy Woman” de Crystal Waters e Skillaz cantou/”rappou” por cima de "Sad But True" dos Metallica. “Pessoa”, "Plutão", "Machadinha", "Fala Bem" e o inevitável (mas medíocre) "Rolling na Reboleira" foram recebidos que nem hinos. Numa curta, mas incisiva actuação os Macacos do Chinês lá devem ter angariado mais alguns fiéis para a sua causa que vai do hip hop ao londrino dubstep.
Já os Hadouken! não precisavam de se esforçar para ganhar a noite. Se o resultado do trabalho de estúdio não rende mais do que um ou dois bons singles – banda de singles pois então, bem ao estilo da grande referência da banda, os Prodigy. Logo na primeira canção ouvem-se as palavras de ordem: "Let's Get This Party Started!". Não foi preciso dizer mais nada. O público desatou aos saltos, a temperatura a aumentou e o Gossip tornou-sedemasiado pequeno para a banda britânica .
Aos Hadouken! não deve ter faltado uma infância feliz. Esta conclusão não resulta tanto da música que fazem – festiva até dizer chega –, mas sim na referência que fazem ao clássico dos videojogos que é Street Fighter. A infância feliz traduz-se em apelos a inúmeros wall of death, mosh, circle pit(s) e um conjunto de bizarrias a la Marilyn Manson, como cuspir água para cima do público. A plateia nem por isso deixa de tratar os Hadouken! como heróis - não deixa de ser irónico que tenha sido a própria banda a arremessar "armas" para cima da plateia, no caso uma lata de (supõe-se) cerveja. Houve espaço para os dois álbuns, Music For Accelerated People, o de 2008 e For The Masses, o deste ano, e ainda para uma cover de "Song 2" dos Blur, demasiado colada à original.
No fim da noite conclui-se: os Hadouken!, à imagem dos Prodigy, foram feitos para andar na estrada e a música que produzem em estúdio não é mais que um pretexto para andarem em digressão sem se fartarem de si mesmos. Apesar dos incessantes pedidos do público, não houve encore.
Mas antes vamos ao grande concerto de abertura dos Macacos do Chinês. Depois de cinco minutos com alguns problemas técnicos e um desabafo: "a culpa não é nossa é do Bill Gates", a banda da Amadora lá arrancou. E entre as canções do bem sucedido álbum de estreia Ruídos Reais, tocaram "I Like To Move It” dos Reel To Real, “Gypsy Woman” de Crystal Waters e Skillaz cantou/”rappou” por cima de "Sad But True" dos Metallica. “Pessoa”, "Plutão", "Machadinha", "Fala Bem" e o inevitável (mas medíocre) "Rolling na Reboleira" foram recebidos que nem hinos. Numa curta, mas incisiva actuação os Macacos do Chinês lá devem ter angariado mais alguns fiéis para a sua causa que vai do hip hop ao londrino dubstep.
Já os Hadouken! não precisavam de se esforçar para ganhar a noite. Se o resultado do trabalho de estúdio não rende mais do que um ou dois bons singles – banda de singles pois então, bem ao estilo da grande referência da banda, os Prodigy. Logo na primeira canção ouvem-se as palavras de ordem: "Let's Get This Party Started!". Não foi preciso dizer mais nada. O público desatou aos saltos, a temperatura a aumentou e o Gossip tornou-sedemasiado pequeno para a banda britânica .
Aos Hadouken! não deve ter faltado uma infância feliz. Esta conclusão não resulta tanto da música que fazem – festiva até dizer chega –, mas sim na referência que fazem ao clássico dos videojogos que é Street Fighter. A infância feliz traduz-se em apelos a inúmeros wall of death, mosh, circle pit(s) e um conjunto de bizarrias a la Marilyn Manson, como cuspir água para cima do público. A plateia nem por isso deixa de tratar os Hadouken! como heróis - não deixa de ser irónico que tenha sido a própria banda a arremessar "armas" para cima da plateia, no caso uma lata de (supõe-se) cerveja. Houve espaço para os dois álbuns, Music For Accelerated People, o de 2008 e For The Masses, o deste ano, e ainda para uma cover de "Song 2" dos Blur, demasiado colada à original.
No fim da noite conclui-se: os Hadouken!, à imagem dos Prodigy, foram feitos para andar na estrada e a música que produzem em estúdio não é mais que um pretexto para andarem em digressão sem se fartarem de si mesmos. Apesar dos incessantes pedidos do público, não houve encore.
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