Ao terceiro disco, os Arctic Monkeys (AM) deixam de ser a banda preferida de uma classe de miúdos sub-16, cuja primeira banda de eleição foi precisamente a de Alex Turner e companhia. Os primeiros desertores terão abandonado o barco quando repararam que Favourite Worst Nightmare não tinha "I Bet You Look Good On The Dancefloor" no alinhamento. Com Humbug a coisa complica-se ainda mais.
Favourite Worst Nightmare, o agradável segundo disco dos AM, já levava com qualquer coisa de Queens Of The Stone Age - foram os próprios elementos do grupo que admitiram ter andado a ouvir a discografia da banda de Josh Homme, antes da sua edição. Pois bem, Humbug é negro e, por vezes, psicadélico. Mostra uns Monkeys esforçados em manter a sua personalidade, mas nota-se que há dedo alheio. A marca de Josh Homme? Há vários exemplos: algumas guitarras sombrias, o óptimo solo de "Crying Lightning", os coros de "Dangerous Animals" e "Fotion Approaching"....só para mencionar os mais óbvios.
Mas é logo à primeira canção que os quatro de Sheffield mostram-nos ao que vêm: voz sussurrada e guitarra maravilhosamente sombria que se arrasta até ao final da canção. Há ainda "Dance Little Liar" com os Monkeys a viajarem pelo Velho Oeste. No fim, o rebuçado para os fãs da velha guarda, "Pretty Visitors", a canção que menos fica a dever aos discos anteriores.
No final, os cerca de 40 minutos sabem a pouco. O que só pode ser bom sinal.
8/10
Favourite Worst Nightmare, o agradável segundo disco dos AM, já levava com qualquer coisa de Queens Of The Stone Age - foram os próprios elementos do grupo que admitiram ter andado a ouvir a discografia da banda de Josh Homme, antes da sua edição. Pois bem, Humbug é negro e, por vezes, psicadélico. Mostra uns Monkeys esforçados em manter a sua personalidade, mas nota-se que há dedo alheio. A marca de Josh Homme? Há vários exemplos: algumas guitarras sombrias, o óptimo solo de "Crying Lightning", os coros de "Dangerous Animals" e "Fotion Approaching"....só para mencionar os mais óbvios.
Mas é logo à primeira canção que os quatro de Sheffield mostram-nos ao que vêm: voz sussurrada e guitarra maravilhosamente sombria que se arrasta até ao final da canção. Há ainda "Dance Little Liar" com os Monkeys a viajarem pelo Velho Oeste. No fim, o rebuçado para os fãs da velha guarda, "Pretty Visitors", a canção que menos fica a dever aos discos anteriores.
No final, os cerca de 40 minutos sabem a pouco. O que só pode ser bom sinal.
8/10
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